sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fiat 500 “tchinqüetchento”

O italianinho 500, cuja pronúncia é “tchinqüetchento”, nasceu na Itália em 1957 e até o final de sua produção, em 1975, foi ícone da indústria automotiva mundial. O tempo passou e 50 anos após a estreia do primeiro modelo, a Fiat lançou na Europa a reedição do carismático carrinho que, desembarca no Brasil dois anos depois de conquistar o mercado europeu.
Carrinho chega a partir de R$ 62.870 para brigar com smart e Mini.
Design é cativante, mas guiada é menos divertida que a concorrência.
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Por aqui, ele chega para disputar espaço entre os compactos premium Volkswagen New Beetle - que inaugurou o segmento no país - e os recém chegados smart fortwo e Mini Cooper, que segundo a Fiat são os verdadeiros alvos. Entre os dois modelos, o 500 ocupa a posição do meio, pelo menos no preço.

 A fiel releitura do 500 é apaixonante. O visual romântico e nostálgico da carroceria é reforçado pelos faróis arredondados acima das lanternas e os frisos cromados na dianteira que formam um ‘bigode’ e fazem o carro parecer um simpático ‘ratinho’. O tamanho também pesa a favor do chame. São 3,55 m de comprimento, 1,63 m de largura e 2,30 m de entreeixos.
Todos os objetos no interior ‘brigam’ entre o novo e o velho. O painel traz uma faixa da mesma cor da carroceria, característica típica de carros antigos e já adotada pela marca no Punto T-Jet. O quadro de instrumentos é composto por mostradores analógicos (velocímetro e conta-giros) e digitais (computador de bordo) circulares que resultam em uma combinação bastante irreverente. Por falar em irreverência, o acabamento do interior pode ser preto ou marfim e para o revestimento em couro dos assentos estão disponíveis as cores preto ou vermelho. Há ainda a possibilidade de personalizar a carroceria com faixas adesivas nas laterais e no teto. 

Ao volante o 500 não empolga tanto. Mesmo equipado com motor 1.4 16V de 100 cavalos, ele é menos divertido que os concorrentes. O câmbio automatizado Dualogic da versão avaliada fez mal ao carrinho. As respostas são lentas e para deixá-lo mais esperto é preciso descer o pé no acelerador e trabalhar em rotações mais altas. Como nos outros modelos da marca equipados com esse sistema, o melhor é optar pelas trocas manuais que minimizam os trancos.
Para dar uma apimentada na guiada, há a opção Sport que faz o motor trabalhar em rotações ainda mais altas. As frenagens são precisas, a direção elétrica é direta e a suspensão que foi recalibrada é mais rígida, mas ideal para o piso daqui. Outro ponto alto é o consumo que, segundo a Fiat, é de 13 km/l com gasolina na cidade e de 17 km/l na estrada.
 

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