terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Crossovers (Ativos e Passivos)



Devido a vários fatores um só alto-falante não consegue reproduzir toda gama de frequência audível pelo ser humano, por isso para se ter um som de qualidade devemos usar vários alto-falantes específicos para cada faixa de frequência. Para não danificar o alto-falante e nem deixar passar frequências indesejáveis, aumentando o rendimento do alto-falante, usa-se os crossovers (Divisores de frequência) que bloqueiam as frequências indesejadas e deixam passar apenas a específica do alto-falante. Há dois tipos de crossovers, os passivos e os ativos. Os crossovers passivos são mais simpes que os ativos e não precisam de alimentação, feitos basicamente de capacitores e indutores, os crossovers passivos são instalados depois do módulo e por isso tem a desvantagem de diminuir um pouco a potência que vai para o alto falante. Existem três tipos de crossovers passivos, os Passa-Alta que deixam passar apenas as frequências altas, os Passa-Baixa que deixam passar apenas frequências baixas e os Passa-Banda que atenuam as frequências alta e baixa deixando passar somente um grupo das mesmas. Os crossovers ativos são instalados antes do módulo e precisam de alimentação para funcionar, trabalham com sinal de baixa intensidade, tem maior controle na atenuação e tem as frequências de corte controladas por regulagens individuais. Os crossovers ativos são os mais usados atualmente e são muito faceis de instalar e regular, deixando o som com muito mais qualidade.

Guilherme Bernieri

Conheça mais sobre o tuning no Brasil




O Tuning (expressão inglesa traduzida como afinação ou optimização) ou car tuning (afinação de carros) é simultaneamente um desporto e um passatempo que consiste em alterar as características de fato de um automóvel a um nível de personalização extrema. No contexto costuma-se imprimir no automóvel um pouco da personalidade do seu dono; está sendo muito usado para agregar valor desportivo aos carros, tornando-se assim, a arte de dar ao carro mais performance, mais segurança, mais beleza, tornando-o diferente e único. O tuning é aplicável a praticamente todos os componentes de um carro: rodas, pneus, suspensão, alterações no motor, interior, carroçaria, tubos de escape, áudio. Há quem gaste um valor acima do próprio preço do carro com peças e acessórios, como pára-choques, asas, saias, neon, sistemas de NO² (óxido nitroso). Todos estes componentes podem ser revistos de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto que torne um carro "de série" em algo exclusivo e único.
Mas o tuning não deve apenas tornar o carro mais bonito. As alterações feitas, para além de ter preocupações estéticas, devem acrescentar características ao carro de forma a torná-lo mais potente, não desprezando a segurança e o comportamento do carro, sendo estas as características principais a conseguir. Normalmente estas alterações inspiram-se na competição, tendo os campeonatos de Super Turismo Europeu, contribuindo significativamente para a disseminação do Tuning a nível mundial. Lançado em 2001, o filme "Velozes e Furiosos", desencadeou essa tendência pelo mundo inteiro.
Tuning no Brasil
O desenvolvimento da categoria no Brasil teve maior reconhecimento após o lançamento e consagração pública do filme "Velozes e Furiosos". Até então, a personalização dos veículos era limitada, tanto pela pequena variedade de acessórios e equipamentos disponíveis no mercado, quanto pela própria cultura. Antes da estréia de "Velozes e Furiosos" em 2001, o grande foco eram as competições de som automotivo, sendo a principal tendência automotiva para aqueles que se interessavam por veículos personalizados. Gradualmente, esses admiradores passaram a dispensar uma atenção maior à estética do veículo: rodas, saias aerodinâmicas e outros acessórios, entravam na composição da nota dos concorrentes em alguns campeonatos de som, enquanto cada vez mais na arrancada os competidores e patrocinadores preocupavam-se, de forma ainda discreta, com a estética de suas máquinas.
O marco da história do tuning no Brasil, que também é o marco mundial da consagração do tuning como vertente cultural e atividade econômica, é realmente o filme "Velozes e Furiosos". Após o filme, revistas especializadas em som automotivo e arrancada passaram a dar destaque não só aos veículos "trio elétrico" ou "preparados", e sim àqueles que tinham características da nova tendência que começava a se consolidar, completando o conjunto. Gradativamente, essa tendência foi adquirindo espaço, inicialmente de forma isolada por aficionados por automóveis, que transformavam seus veículos em casa, oficinas e lojas de som, com os acessórios disponíveis no mercado, adesivos, e até mesmo peças artesanais. No filme, o principal alvo de transformações são os automóveis esportivos japoneses, como Mazda RX-7, Mitsubishi Eclipse, Honda Civic e Toyota Supra. Os carros possuíam, além da preparação mecânica, adesivos laterais, asas (aerofólios), néon como iluminação noturna, e visual racing (preparação para corridas). E foi exatamente o visual que mais se destacou nos primeiros automóveis que apareceram no Brasil.
As principais diferenças com relações ao filme, que poderiam ser considerados uma "regionalização" do estilo do filme, ficaram por conta tanto dos veículos quanto do nível de preparação. No Brasil, boa parte dos automóveis tunados tinha motor de pequena cilindrada, e eram modelos compactos. A realidade de "carros populares" se transformou, pelo menos no início, na realidade do tuning, ao menos para a maioria. As alterações mecânicas eram poucas, e como a oferta de peças também era pequena, valia a imaginação. Por isso mesmo, vemos carros que em 2001 eram considerados tuning, hoje totalmente defasados, desatualizados. Hoje, o movimento no Brasil tem mais força, atrai mais investimento, e o mercado é crescente. É possível ver Volkswagen Gol, um carro voltado para o mercado nacional e alguns países da América do Sul, Chevrolet Corsa, que não existe nos EUA, mas é presente no mercado e também é alvo do tuning na Europa, até o Nissan 350Z, um esportivo de ponta, japonês, e um dos maiores ícones do mercado atual.
Apesar de serem os esportivos japoneses da década de 90 os precursores do movimento tuning como ele é conhecido hoje, o mercado japonês é mais fechado. O estilo JDM (Japan Domestic Market) não é tão divulgado. Apenas conhecedores do assunto tem contato com ele, sabem o que significa. Enquanto no Japão o estilo consagrado pelo filme "Velozes" evoluiu, e muito, para o resto do mundo as tendências são outras. Por vários motivos. Os esportivos japoneses são pouco exportados. O drift, movimento automobilístico lá consagrado, não é difundido em larga escala. Em contrapartida, vê-se a toda hora clipes de música Black, ou Hip Hop, com carrões americanos, todo o ambiente de ostentação, e suas enormes rodas (o estilo DUB). E é aí que se encontra o Brasil: descobrindo seu próprio caminho em meio às vertentes mundiais.
Os estilos são variados e aumentam a cada dia. Para o japonês, existem o Vip Style, que são carros de grande porte, luxuosos, não necessariamente muito potentes ou novos, e com suspensão muito baixa, ou o JDM, que tem os carros mais parecidos com os do filme, e voltados em grande parte para o drifting.
Os europeus têm diversos estilos, diferentes de país para país. Alguns países têm projetos semelhantes aos brasileiros, como Espanha e Portugal, Já os adeptos do tuning nos EUA, vêm ditando as regras, graças à qualidade tecnológica, aos grandes investimentos. Mas o principal fator, atualmente, é a ascensão do Hip Hop na música, que espalha para todo o mundo as imagens do estilo DUB.
Com o tuning adquirindo espaço nas ruas e na mídia, o mercado passou a oferecer maiores opções desde o setor de auto-peças e acessórios after-market, até o setor de serviços. Já existem lojas e sites especializados no assunto (e são inúmeros), grandes lojas possuem departamentos voltados para esse público alvo, e os fabricantes têm a preocupação do feedback dos clientes. Pode-se dizer que o tuning é uma atividade mais dinâmica que a preparação de motores, pois as novidades aparecem em ritmo frenético, constante, com novos materiais, idéias, e equipamentos a cada dia.

Tipos de auto-falantes


Os alto-falantes são escolhidos de acordo com a frequência sonora que irá reproduzir. Sendo assim, existem diversos tipos, cada um com uma função específica. Veja as diferenças:
Woofers: Para sons graves, médio-graves e parte dos médios - grave de ataque. Os woofers equipam a maioria dos "Trios-Elétricos", pela sua resposta de freqüência estendida. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 50 Hz a 5000 Hz. Seu tamanho varia de 6" a 18". São indicados para reproduzir sons como: Bumbo, tambor, parte do piano, parte do baixo e da guitarra.
Subwoofers: Para os sons subgraves - grave retumbante). Dividem-se basicamente em 2 categorias, a BOX (caixa) e a Free Air (ar-livre, tampão). Quanto maior for o seu Ímã, melhor. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 20 a 1500 Hz. Seu tamanho varia de 8"a 18". São indicados para reproduzir sons como: Contrabaixo, baixo eletrônico, bumbo da bateria, músicas c/ subgraves (CD-BASS).
Mid-bass: Para os sons médio-graves. Os mid-bass são utilizados na parte frontal do carro, para aumentar a resposta de graves na parte da frente do carro. Em alguns casos eles são instalados nas portas onde é aproveitado o espaço interno da porta como caixa acústica. Em outros casos eles são usados em pezinhos. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 60 a 5500 Hz. Seu tamanho varia de 6" a 8". São indicados para reproduzir sons como: Bumbo, tambor e outros.
Mid-range: Para os sons médios. Eles tem uma maior fidelidade na faixa de freqüência que cobre a voz. Também é usado em pezinhos. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 200 a 3500 Hz. Seu tamanho varia de 3-1/2" a 6". São indicados para reproduzir sons como: voz (preferivelmente) e a alguns instrumentos musicais que atuam entre 200 e 3500 Hz.
Full-range: Parte dos sons: graves, médios e agudos. São indicados para cobrir a maior parte da faixa audível. Ele é muito usado em pezinhos. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 100 Hz a 12000 Hz. Seu tamanho varia de 4" a 6". São indicados para reproduzir principalmente a voz e a maioria dos instrumentos musicais.
Tweeter - (para sons agudos): Existem tweeters de vários materiais. Eles vão do comum papelão ao moderno neodimium (o mais usado). Ele é usado em pezinhos e em cima do painel, sempre direcionados de forma correta.
Triaxial: Contém um woofer, um mid-range e um tweeter na mesma carcaça. Esses falantes são geralmente instalados nas portas e no tampão. Sua vantagem é reproduzir uma grande faixa de freqüência, porém, só há divisores que efetuam o corte subsônico, ou seja, eles atuam cortando os graves. Isso faz com que o woofer reproduza sons agudos, perdendo um pouco da qualidade sonora. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 50 Hz a 20 KHz. Seu tamanho varia de 6", 6"x 9" e 8". São indicados para reproduzir sons como: todos, exceto contrabaixo, baixo eletrônico e bumbo da bateria.
Coaxial: Contém um wooofer e um tweeter na mesma carcaça. Esse falante é pratico, porém, com menor fidelidade. É muito usado em kits originais. Apresenta o mesmo problema dos divisores dos Triaxiais. A faixa de freqüência em que eles operam varia de 50 Hz a 20 KHz. Seu tamanho varia de 4",a 8", incluindo o oval 6"x 9". São indicados para reproduzir sons como: todos, exceto contrabaixo, baixo eletrônico e bumbo da bateria

Veja dicas para escolher DVD para carro e como usar sem risco de multa


Custo para comprar e instalar acessório varia de R$ 400 a R$ 6.500.
Por lei, filme só deve ser visível para quem está no banco de trás.

Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo

DVD para carro
Lei diz que, com carro em movimento, filme não
pode ser exibido no painel (Foto: Divulgação)
A distração para quem viaja em família ou em grupo nas férias e nos feriadões vai além da paisagem, livros e do rádio. Aproveitando a tendência de incrementar o carro com acessórios que não são de fábrica, hábito antigo do consumidor brasileiro, empresas de multimídia fazem a lista engordar com itens como DVD, TV digital, GPS e entre outros.
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O foco das importadoras desse tipo de equipamento é justamente as classes C e D, que não compram carros de luxo com tais itens de série, mas com dinheiro no bolso procuram deixar seus automóveis o mais completo possível.
Mas aqueles que querem o carro equipado com o que há de mais moderno no mercado devem preparar o bolso. Como se trata de um mercado com muito espaço para evoluir e movido a novas tecnologias, sempre haverá disponível um produto com novos atrativos. “Todo ano esse mercado no mínimo dobra. No Brasil, há um público de 40 milhões de automóveis sem DVD”, ressalta o diretor da DSW Automotive, Pedro Pastorelli.
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Asiáticas predominam
Um modelo simples com DVD, CD, MP3 e tela de três polegadas custa, em média, R$ 400. Já aparelhos completos com DVD, TV digital, GPS, câmera traseira, Bluetooth (para uso de celular sem as mãos) e tela de até nove polegadas chegam a R$ 6.500.
Para aqueles que querem montar uma verdadeira sala dentro do carro, a instalação de dois encostos de banco com monitores pode acrescentar, em média, R$ 600 à conta. Se a opção for por aparelhos que possuem internet, o gasto pode ultrapassar R$ 10 mil. Todos os valores incluem o custo de instalação.
Mais de dez marcas estão representadas no mercado brasileiro, a maioria da China e da Coreia do Sul. Apenas uma marca brasileira atua no setor. Muitas importadoras e fábricas, inclusive, trabalham em conjunto com equipes de engenharia para desenvolver produtos que atendam as necessidades do brasileiro. Com tanta variedade e argumentos de vendedores — que vão desde a Copa do Mundo até a promessa de manter as crianças em silêncio e sem brigas dentro do carro —, o consumidor precisa estar atento. A primeira delas é a lei.
DVD para carro
Preços de aparelhos variam de R$ 400, como este, com tela de 3 polegadas, a R$ 6.500 (Foto: Divulgação)
Sem risco de levar multa
A regulamentação do uso de geradores de imagem para fins de entretenimento está prevista na Resolução 242 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A lei só permite a instalação no painel do veículo daqueles que, automaticamente, deixam de funcionar ou são capazes de substituir a imagem por áudio quando o veículo estiver em movimento. O monitor também pode ser instalado de forma que apenas os ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens.
Quem descumprir as regras estará cometendo infração grave, sujeito a multa de R$ 127,69, cinco pontos na carteira de habilitação e mais a retenção do veículo para a regularização. Os aparelhos homologados pelas montadoras e disponíveis nas concessionárias já possuem ativado o sistema que desliga a função de imagem. Como o aparelho em si tem de ser instalado no painel do carro, a recomendação dos especialistas para que a imagem possa ser liberada é colocar as telas no teto ou no encosto de cabeça do banco.
DVD para carro

Ideal é instalar o aparelho de modo que só quem
esteja atrás assista às imagens (Foto: Divulgação)
Cuidados na instalação
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a escolha do aparelho e do local de instalação. O que evita futuros problemas com o carro. O vice-diretor do comitê de veículos de passeio da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Jomar Napoleão, recomenda o proprietário do veículo a procurar uma boa oficina, comprar um aparelho de marca conhecida e que ofereça garantias - tanto do produto quanto da instalação.
Na dúvida sobre a qualidade do produto, o diretor da DSW Automotive recomenda ainda procurar a indicação de um instalador de confiança. “A opinião do instalador é extremamente importante porque ele tem esse histórico de produtos”, destaca Pastorelli. “A instalação é complicada, é preciso desmontar painel e isso é um trabalho que tem que ser feito por um bom profissional.”
O diretor geral da distribuidora Mobimax, Mario Okuno, ressalta a importância de comprar produtos com nota fiscal, pois a comercialização no mercado paralelo é muito comum. “Muita gente já entrou no mercado e muita gente já saiu, por se tratar de empresas que não são sérias. Já teve muito consumidor com problemas no GPS, por exemplo, por causa de navegador pirateado. Os mapas travavam”, diz Okuno. “Mesmo assim, ainda há muita gente no mercado paralelo, que conquista o consumidor pelos preços abaixo do mercado. É impossível competir com eles”, alerta.
Outra dica no caso da instalação é redobrar os cuidados em caso de carros mais antigos. De acordo com Jomar Napoleão, os carros mais novos já estão adaptados para receber os aparelhos. No caso de modelos mais antigos, ele recomenda a troca da bateria por uma de maior capacidade. “Apesar de esse tipo de aparelho consumir pouca energia, os carros fabricados antes da chegada desses aparelhos não foram projetados para tantas funções, então as baterias costumam ter capacidade menor”, ressalta o engenheiro

Conheça um pouco sobre aparelhos de som

 



Seja na Internet ou na loja de som automotivo mais perto de casa, há sons automotivos com MP3 para todos os gostos e bolsos —com entrada de áudio frontal ou até conexão por Bluetooth, passando pelos que se dizem "prontos para iPod".









Mas vale ficar atento na hora da compra. Nem todos os modelos disponíveis por aí têm representantes oficiais no Brasil e garantia e assistência técnica em todo território nacional.

Para facilitar sua vida, o LOGUS TUNING separou os modelos testados por faixa de preço. A primeira faixa, de entrada, contempla rádios que custam até R$ 500. Os intermediários vão até R$ 1 mil.

Aparelhos até R$ 500

Sony Xplod CDX-GT117X - Além dos arquivos MP3, este modelo reproduz o formato WMA. Ele tem potência máxima de 50W para cada uma das 4 saídas e traz o recurso ID3 tag, que identifica o nome da música e do cantor durante a reprodução. Além dos botões de avançar e retroceder por faixas, há dois outros para trocar de álbum (que o aparelho considera como as pastas do CD). Tem ainda relógio digital, loudness, painel frontal destacável, 18 memórias de FM, 12 de AM e conversor digital analógico de 24 bits. Detalhe: há uma entrada frontal auxiliar, que pode servir para você conectar seu toca-MP3. O plugue é igual ao do seu fone de ouvido, e você pode achá-lo em lojas de cabos —basta pedir um cabo com duas pontas P2 estéreo. O preço sugerido para o XPlod é de R$ 379.


Panasonic CQ-C1303L - Este modelo possui design discreto e display neutro. Reproduz arquivos de MP3 e é compatível com mídias CD-R/RW. A potência máxima de saída é de 50 watts por 4 canais e, além disso, possui saída pré-amplificada (2,5V), com opção para conectar um sistema de amplificador. O recurso Rotary Commander faz com que as funções principais sejam acessadas pelo botão de controle principal, para distrair menos o motorista na hora de trocar de radio ou "pular" uma música. A memória para o rádio FM é de 18 estações enquanto para o AM é de 6 estações. Preço sugerido de R$ 399.

Sony Xplod CDX-GT217X - Ele tem potência máxima de saída de 52W X 4 e conversor digital analógico de 24 bits. Além disso, vem com o recurso ID3 tag, equalizador com ajustes em três faixas de freqüência (graves, médios e agudos), sistema Best Tunning Memory, loudness, controle remoto sem fio, um par de saídas RCA pré-amplificada para subwoofer, atenuador de volume, dimmer para controle de iluminação, controlador de disqueteira de CD/MP3/MD com CD texto e tecla pause. O rádio oferece 18 memórias de FM e 12 de AM, além da entrada auxiliar frontal para seu toca-MP3. Preço sugerido: R$ 449.

Panasonic CQ-C3333L - O selo "Made for iPod" já indica a sua especialidade, mas para utilizar o aparelho da Apple você precisará comprar um cabo de conexão, que é opcional e custa R$ 149, nada barato. Mas com ele você pode controlar as músicas do iPod pelo CD player e ainda faz a recarga da bateria do tocador. A potência de saída máxima do som é de 50W por 4 canais e pode reproduzir mídias de CD-R/RW. Seu painel utiliza o sistema Flip-Down e é totalmente destacável. O rádio possui memória para 18 estações de FM e 6 de AM. Além disso, vem com controle remoto e relógio a quartzo. Preço sugerido: R$ 479.

Aparelhos até R$ 1 mil

Panasonic CQ-C7103L - Mais um modelo pronto para o iPod, desde que você utilize o cabo de conexão opcional. Sua potência de saída é de 50W por 4 canais. Além disso, ele possui três saídas pré-amplificadas e entrada auxiliar traseira para a conexão de dispositivos. O painel vem com o sistema Flip-Down motorizado em 3 ângulos e o visor tem recursos em 3D e resolução de 54 x 160 dots (Dot Matrix). Além do formato MP3, o CD player pode reproduzir arquivos do tipo WMA e é compatível com mídias de CD-R/RW. O rádio tem capacidade de memória para 18 estações de FM e 6 de AM. Preço sugerido: R$ 679.

Pioneer DEH-P7880MP - O 7880 tem entrada auxiliar frontal do tipo P2 e por meio do IP-BUS em conjunto com o adaptador para iPod pode receber a conexão do aparelho da Apple. Ele reproduz arquivos de músicas no formato MP3, WMA, WAV e AAC e possui volume giratório. O painel frontal tem sistema motorizado Flip-Down e visor azul. Vem ainda com controle remoto, sub-drive direto, que permite a ligação de um subwoofer sem o uso de um amplificador, e potência máxima de saída de 50W por 4 canais. Preço sugerido: R$ 899.

JVC KD-G820 - Este aparelho tem conexão USB frontal, que permite conectar um MP3 player, um pen drive ou outro dispositivo de armazenamento. O CD player reconhece o produto conectado automaticamente e inicia a reprodução dos arquivos de música. É compatível com os formatos MP3 e WMA. Visor de LCD tem recursos em 3D e capacidade de até 1.728 cores, além da função Pict, que permite colocar imagens na tela. Sua potência de saída é de 50W por 4 canais, e ele sua saída para subwoofer é banhada a ouro para evitar interferências. Vem também com o recurso ID3 tag e com painel Flip-Down. Preço sugerido: R$ 999.

Historia do Logus



História do Logus

O Volkswagen Logus foi um automóvel fabricado pela Volkswagen do Brasil entre 1993 e 1997. O carro surgiu tendo como base a plataforma da geração Mk4 do Ford Escort, do qual herdou sua base mecânica e suspensão. A linha Logus/Pointer foi o último fruto da Autolatina.

História
A história do Volkswagen Logus começou quando a Volkswagen sentiu necessidade de colocar em sua linha de produtos um novo sedan médio, já que o Apollo mostrou-se um grande fracasso comercial. Com a Autolatina, uma joint-venture com a Ford, surgiu o projeto de usar como base a segunda geração do Escort nacional. Ao invés de fazer uma cópia do modelo da co-irmã, que já não tinha dado certo com o Apollo, a Volkswagen resolveu apenas usar a mesma base mecânica, mas por fora tinha que mostrar ao público que era um produto novo. A idéia seria ainda aproveitar a mão-de-obra da Ford, produzindo os carros na Unidade do Taboão, em São Bernardo do Campo (SP), de onde também saia os modelos Escort, Verona, Hobby e Pampa.

Os desenhos do novo projeto tiveram início nos estúdios da Ghia Design, em Turim, Itália, e foi finalizado no Brasil pelos designers da Volkswagen, com a liderança de Luiz Alberto Veiga, também conhecido como o "pai" do Fox. O carro contava apenas com versões duas portas, o que lhe dava uma certa esportividade, assim como evitava uma briga interna, pois a Ford já tinha um sedan quatro portas pronto para ser lançado, no caso, o Verona. Enfim, era um carro moderno, com uma aerodinâmica notável até então: coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32, um dos mais baixos índices da época.


1993: O ano do lançamento
O lançamento do Volkswagen Logus aconteceu em março de 1993 e inicialmente era oferecido nas versões CL, GL e GLS. A primeira (básica) trazia poucos equipamentos de série com motores carburados de 1,6 litros (de origem Ford, o AE-1600) e de 1,8 (esse sim Volkswagen, o AP-1800). A intermediária GL tinha alguns acessórios a mais, como vidros verdes, rádio e espelho no pára-sol. E a top de linha, a GLS, contava com itens de série tais como: vidros, travas e espelhos com acionamento elétrico, um até então inédito rádio toca-fitas com amplificador e equalizador, que equipava também a versão XR3 do Ford Escort. faróis de neblina, espelho no pára-sol com luz e volante com altura regulável entre outros. Essas duas últimas versões contavam apenas com motores 1,8.

A inovação do modelo equipados com motor 1.8 a gasolina estava no inédito "carburador eletrônico", onde o afogador funcionava automaticamente e a rotação da marcha lenta era mantida sempre estável. A borboleta de aceleração e a válvula eletromagnética de marcha lenta eram controladas por um microprocessador, assegurando a confiabilidade do sistema. O seu câmbio era acionado por cabos (um cabo para seleção, outro para o engate), ao invés do tradicional varão, sendo semelhante ao do Golf alemão. Esse câmbio era conhecido por MQ.


1994: Chegou o motor 2 litros
A partir de 1994, a Volkswagen passou a adotar no modelo GLS o motor AP-2000 e encurtou o diferencial de todos os modelos em 14%, ajudando enfim o desempenho. Inicialmente, o motor AP-2000 era oferecido com o malfadado "carburador eletrônico", que acabou dando muitas dores de cabeça aos seus proprietários. De qualquer forma, o carro ganhou muito em desempenho com as modificações feitas. Nesse ano, a montadora também abandonou o motor AE-1600 na versão CL a favor do AP-1600. A versão GLSi fabricada no final de 1994, já possuía a injeção multiponto FIC, citada abaixo.


1995: A era digital
A grande novidade preparada para 1995 estava na adoção da injeção eletrônica, começando pelo GLSi equipado com motor de 2,0 litros. Com uma injeção multiponto (FIC Digital EFI-D), o carro obteve um desempenho surpreendente alcançando a marca de 194 km/h nos testes da Quatro Rodas, passando a ser considerado o Volkswagen mais rápido produzido no Brasil. Nos modelos CLi (motores de 1,6 e 1,8 litros), a injeção era monoponto (FIC Digital CF1-D).

Ainda em 1995 foi lançado o modelo "Wolfsburg Edition", uma homenagem da filial brasileira à cidade que abriga a sede da matriz. O grande destaque estava no acabamento diferenciado, rodas de liga leve de 14" e nos faróis estendidos do Volkswagen Pointer, com unidades de longo alcance junto à grade, porém perdendo acessórios requintados como o CD player com equalizador digital. O motor também recebeu algumas melhorias técnicas, que chegava a alcançar 120 cavalos de potência.


1996: Destino traçado
Em 1996 o destino do Volkswagen Logus já estava traçado. Com o fim da Autolatina em outubro de 1996, Volkswagen e Ford fizeram um acordo de cavalheiros que previa a manutenção do suporte dos produtos híbridos por um ano. Para a Volkswagen, não era economicamente viável comprar todo o ferramental a fim de continuar produzindo o carro em uma de suas fábricas, que também não possuíam espaço físico para uma nova linha de montagem. A linha daquele ano apresentava mudanças apenas nos tecidos, calotas e pára-choques pintados para ambos os modelos e somem as versões CL, GL e GLS, ficando agora como 1.6i, 1.8i (possuindo maior leque de opcionais para as versões, podendo se mesclar o padrão de acabamento GL ao motor 1.6) e o "Wolfsburg Edition".


1997: O fim
Algumas unidades do Volkswagen Logus foram feitas em 1997 com peças sobressalentes produzidas no ano anterior. Foram pouquíssimas (estima-se cerca de 1.000 carros) e ele acabou saindo de linha. Numa tentativa de tapar o buraco com a ausência de um sedan médio em sua linha, a Volkswagen resolveu trazer da Argentina o modelo Polo Classic.